sábado, 14 de julho de 2007

Tema de hoje: Praga, 1981


Como trilheiro espiritual, vos digo: “O que mais pode explicar o sucesso de nossos concorrentes do que a nossa omissão?”. Certa vez, no outono de 1981, caminhava, numa vereda, entre plátanos com suas folhas amareladas pela estação. Em certo momento encontrei-me com um monge que estava em profundo estado de meditação. Olhos fechados e respiração pausada pontuavam esse momento. Parecia um grande meditador. Um grande “mago” em potencial. Não gosto de interromper ninguém nesses momentos, mas não resisti. Depois de algumas horas, sentado ao seu lado, emitindo variados sons à maneira de meditar zigzu, o monge, exasperado, se levantou e reclamou bastante. De minha parte retruquei. E ficamos alguns minutos trocando impropérios esotéricos. De repente me toquei que estávamos discutindo sem emitir uma palavra, apenas por gestos obscenos. Meu irmão, minha irmã, os verdadeiros caminhantes oportunistas não devem jamais deixar que concorrentes se criem. Ao identificar um, sejam implacáveis. Não deixem que a barreira da linguagem impeça-os. Nós, “magos”, combatemos veementemente os opositores. A criação da Ordem Mundial de Magos Esotéricos Oportunistas, cuja sede é perto de me chateau e onde mensalmente nos reunimos para discussões dialéticas e beber maravilhosos vinhos franceses da minha adega, é uma das providências tomadas. Tcheco-eslovacos são os caminhos da iluminação.

Direto das Ilhas Aegina, Grécia: A imagem acima, onde aparece este mago e peregrinas tântricas, é do encontro para o ritual sagrado da lavagem dos pés, nessa belíssima praia grega. Logo após proferi a palestra "A visão concorrencial tântrica nirvânica, uma abordagem concorrente sobre a importância da concorrência dicotômica dialética", que proferi para 1.500 empresários gregos. Aos que desejam ter seu blog linkado, nessa casa espiritual, se manifestem. É de graça. Consultas oraculares podem ser enviadas por e-mail para heitorcaolho@gmail.com ou deixadas nos comentários.

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