sexta-feira, 13 de abril de 2007
Tema de hoje: Meios e fins
Como trilheiro espiritual vos digo:”Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão”. Fui seguidor de um eminente “sábio” durante alguns meses. Como aprendiz sagaz e esforçado logo percebi qual era o caminho da redenção esotérica espiritual. Certa vez, quando passávamos sérias dificuldades para ostentar nossa condição nababesca de pregadores espirituais, fomos enviados com a missão de levantar fundos para cobrir nosso rombo bancário. éramos 40 seguidores. Cada um, exceto eu, trouxe alguns míseros trocados conseguidos nas esquinas da vida. Eu, por minha vez, consegui convencer um gerente de uma importante instituição financeira a realizar uma arriscada e exótica operação de derivativos, fazendo hedge entre a moeda malaia, a produção de bolinhas de gude queniana, a produção de estanho canadense e o estoque de camisinhas da Zâmbia. Após dois dias ganhei US$ 25 milhões o que cobria, com folga, o tal rombo. Ao apresentar o fruto do meu trabalho fui expulso do templo com a desculpa que tinha conseguido entender o mecanismo de elevação divina e da conta bancária e seria uma séria ameaça para a permanência do “sábio” como líder espiritual. Meu irmão, minha irmã, você se depara com a inveja em todos os aspectos de sua vida. Não tenha medo de enfrentá-la. Suas idéias de aumento de receita e faturamento serão muito bem-vindas na Hector Hereye Foundation. Nós, “magos”, precisamos dessas idéias para aumentar as terras no entorno de nosso chateau e comprar os mais raros vinhos franceses. Finais e meiais são os caminhos da luz.
Direto de New York, Estados Unidos: A imagem acima é de um encontro de peregrinos financeiros no templo da Hector Hereye Foundation antes de minha palestra “Negociações agressivas e carama: Uma visão dialética do nirvana financeiro”, que proferi para 1.500 empresários estadunidenses. Aos que desejam ter seu blog linkado, nessa casa espiritual, se manifestem. É de graça. Consultas oraculares podem ser enviadas por e-mail para heitorcaolho@gmail.com ou deixadas nos comentários.
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