"Como trilheiro espiritual, endurecido no longo caminho Ao-Shu-man, sei das tentações que nos cercam. O divino nirvânico nos põem à prova todos os dias. São mulheres oferecendo seus serviços por módicos preços, são taberneiros nos induzindo ao coma alcoólico com suas bebidas nefastas, são doadores, generosos e abonados, que nos oferecem a primeira tragada em troca de seus recursos financeiros. O caminhante de fé deve aprender que tudo isso faz parte de seu aprendizado. Uma negociação acirrada, pelos serviços dadivosos de uma (ou mais) mulheres, aguça o oportunismo. Beber bebidas indizíveis somente valoriza o vinho francês que se encontra no final da caminhada. E, se é inevitável, fume, mas não trague. E escolha sempre os magníficos Cohiba. Vos digo que os valiosos e inesgotáveis recursos, de nossos doadores, valem o pequeno sacrifício de dentes amarelados. Mas evitar tragar contribui para a performance excepcional do trilheiro, nos cursos de tantrismo dialético. Afinal, ninguém gostaria de ter que pedir água perante 15 peregrinas sequiosas. O melhor mesmo, meu irmão, minha irmã, é evitar o primeiro passo para o abismo, pois sempre haverá um jeito de se conseguir fama e sucesso. Mas não se rebaixem, degradar-se dicotomicamente prejudica os negócios, a não ser que seja um Paulo Coelha. Saudações".
Mago Heitor Caolho, presidente perpétuo da Hector Hereeye Foundation.
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