sábado, 19 de julho de 2008

Roma em Coma - Dossiê Nero

A ruína de Roma foi feita em um dia.

Quando Nero observava ensandecido o crepitar daquelas chamas... não se devia isso a algum rato que lhe roera a rede. Tampouco esse louco imperador entenderia que Roma havia sido desmoralizada por obra de Classeguis, seu conselheiro real e o primeiro dos seres humanos a achar que era a reencarnação da Rainha Cleópatra.


Você, meu irmão ou minha irmã, já suspeitou de alguém que parecia estar esperando uma oportunidade para lhe incluir em algum reduto? Já se pegou agindo como aquela pessoa que há algum tempo lhe parecia estranha demais, e que agora você parece estar imitando?


A História registra acontecimentos que podem ajudar a explicar o comportamento humano dos nossos dias. Um manuscrito redigido em papiro revela que o Egito Antigo foi o berço de uma maldição que recairia sobre todos os emergentes impérios cujos governantes ousassem se proclamar os senhores do mundo. A Grande Pirâmide passaria a ser o olho observador da maior de todas as divindades egípcias (Aguerivis), a presenciar a ruína moral desses líderes diante de suas mulheres estupefatas – e foi justamente a partir do ano 30 a.C. que o Império Romano começava a se enquadrar na realização desse vaticínio justamente por haver dominado sob seu jugo o antigo mundo dos faraós.


O imperador Nero havia sido seduzido por uma estranha idéia que Classeguis lhe havia incutido. Este último elaborou um raciocínio estranhíssimo que supostamente apontava as mulheres romanas como causa para os deuses abandonarem Roma nas mãos dos inimigos em batalhas recentes.

Classeguis engrandecia os feitos de Alexandre, aquele líder do império da Macedônia com reputação de “o Grande”, que vivera alguns séculos antes e cuja biblioteca (que levou o seu nome) ficou famosa pelos registros dos bacanais gregos.

E Nero não entendeu que aquilo tudo era fruto do ódio que Classeguis sentia pelas mulheres romanas detentoras (em sua maioria) do domínio absoluto de uma técnica de tantrismo que migrara secretamente do Extremo Oriente – e com isso elas impediam que muitos dos fortes guerreiros do exército romano fossem seduzidos pelos bacanais patrocinados por aquele que acreditava ser uma reencarnação da Rainha Cleópatra.


E aí – da mesma forma que no futuro o “grande” psicanalista Freud viria a colocar a culpa no inconsciente e na mãe de qualquer um que gostasse de sexo - Nero então passou a perseguir as mulheres.


Até que durante um determinado ritual hipnótico urdido por Classeguis ele se convenceu ser mensageiro de uma outra mulher egípcia, que nele deveria incorporar. Em lugar daquele famoso (e já estranho) galhinho preso na orelha, com que o imperador aparece em algumas pinturas, o que se via agora era uma rosa cuidadosamente “ajeitada” ali. A tragédia se desenhou por completo quando, num acesso de fúria, a mulher que supostamente Nero carregava em si aflorou de dentro dele – e foi a primeira vez na História que se ouviu a frase:

- "mutantis mutandis".

Essa expressão de desabafo seria (se fosse nos dias de hoje e em língua portuguesa) traduzida popularmente como “êêêêpa-aaa...(!!!)”.


O resultado foi a visão impressionante de soldados com suas armaduras em louca perseguição às mulheres mais lindas que este mundo até então havia produzido. Não que pretendessem amá-las... mas ao contrário para, em obediência a um comando de Nero, fazerem-nas ficar encurraladas juntamente com alguns cristãos em certos pontos centrais daquela Cidade-Estado.


O resto da narrativa, já se sabe, foi fogo!

Depois, quando as chamas baixaram, Classeguis veio a ser encontrado morto por uma das belas mulheres que conseguira se esconder do lado de fora daquela zona consumida. Alguns registros dão conta de que ela haveria conseguido reconduzir Nero a sua antiga condição de amante do sexo oposto - que a ele era atribuída antes do estranho fenômeno "mutantis mutandis" -, mas o que se sabe é que ele depois acusou os cristãos pelo incêndio de Roma.



Você, meu irmão ou minha irmã, saiba decifrar as mensagens subliminares que podem ser uma espécie de Classeguis na sua vida.

Já observou que, nesta viagem ao longo da estrada chamada vida, muitos tentam empurrar para você aqueles “pratos-feitos” como se o seu próprio instinto natural estivesse errado?

Desconfie, meu irmão ou minha irmã, de quem está a todo instante grudado em você a lhe dizer como fazer para “você ser mais você”. A menos que essa pessoa seja do seu próprio sangue ou seja um claro resultado da lei da atração fluindo sem esforço a seu favor, tome cuidado com sermões e ciumeiras estranhas ou com pedras atiradas contra quem se aproximar de você.

E lembre-se, também, de não querer ser o herói ou a lenda que essa pessoa vai descrever com um certo... “entusiamo”...!

Se você, ao ler isso aqui, ficou intrigado com alguma coisa... saiba que eu não estou lhe avisando de coisa alguma, pois a regra diz:

- “quem avisa, amigo NÃO é”.

Agora, vá e encontre alguém... mas somente se quiser!

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