quinta-feira, 4 de setembro de 2008

UMA MÃO NA RODA – A Chegada da Era de Estágios


Meu irmão, minha irmã, você já adquiriu seu próprio certificado de participação em um dos cursos de gestão de resultados da Hector Hereeye Foundation? Já está a par de como a nossa Fundação tem trabalhado na América Latina para melhorar a situação dos jovens aspirantes ao mercado de trabalho, nos inúmeros campos profissionais, que ainda têm como primeiro degrau o chamado “estágio”? Lembra do tratamento dignificante que se tem observado em nossas fileiras quando selecionamos jovens empreendedores que trabalharão na iluminação da humanidade?Confira, a seguir, todas as dicas sobre como suas aptidões são muitos mais importantes do que aparentemente têm sido aos olhos de uma sociedade ainda sem iluminação. E que possa você abrir bem os olhos!
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Na Antiguidade Clássica todos os olhos eram voltados para os pensadores, que eram os filósofos e não os seres pensantes, porque estes últimos tinham no máximo essa designação por não serem da realeza, não podendo evoluir para a primeira categoria - que era a dos pensadores.

Isso mesmo:

- pensantes = qualquer um, cidadão ou escravo;

- realeza = gênero próximo aos deuses;

- filósofos = manifestações das divindades na forma conhecida como "palavra sábia".


Isso estava muito bem posto, até que fatos científicos surgiram e somente agora são revelados ao público leigo, aqui pela Hector Hereeye Foundation.

Houve uma pequena estatueta, desenterrada durante uma escavação arqueológica, em cuja base circular foi constatada a inscrição NATNA HILCA VALD-ROS, que em tradução mais próxima ficaria assim:

- “registro aqui o franzir do meu cenho pensativo”.

Novas pesquisas revelaram imagens pintadas em tecidos que eram usados na confecção das vestimentas dos filósofos gregos dos tempos aristotélicos, pelas quais se podem visualizar (na parte de dentro de cada forro) pequenos recados deixados por escravos aos seus amos filósofos, com frases que seguem um padrão que em geral seria:

- “mestre, ninguém viu que elaborei este pensamento e nem mesmo os meus pais saberão que um dia eu fui o autor dessas vossas célebres palavras minhas”.

Neste ponto, meu irmão ou minha irmã, uma névoa de sutil desconfiança pode estar perpassando a mente de quem lê aqui. Poderia um reles escravo ser um co-autor de boa parte do grande legado deixado pelos maiores pensadores da aurora filosófica cujo berço é atribuído às Civilizações Antigas? Estaríamos prestes a apontar uma pretensa origem para a figura predominantemente jovem do trabalhador contemporâneo cujas obras intelectuais ou práticas de labor (por vezes extenuantes) são às vezes denominadas de mera prática acadêmica?

E o que dizer das façanhas das empresas públicas, ou daqueles resultados alardeados pelo setor privado dos nossos dias, que conquistam índices fantásticos de produtividade, mas agem contrariamente à visão enobrecedora que a Hector Hereeye Foundation tem se esforçado em disseminar mundo afora (all over the world)?


Sim, pois o que se tem unanimemente em consideração é que esta é a instituição que mais tem primado pelo reconhecimento das valorosas contribuições intelectuais ou inventivas de todas as peregrinas - assim como de todo o staff de estagiários responsáveis pelo crescimento da obra de iluminação dicotômica e dialético-tântrica neste planeta. É, portanto, a linha de frente nesse aspecto social relevante.

Tudo começou a se esclarecer quando os iluminados juristas que trabalham para a Hector Hereeye Foundation uniram forças com legisladores empreendedores e esclarecidos na elaboração de novos postulados éticos e trabalhistas, este últimos agora sendo condensados numa nova lei prestes a entrar em vigor neste país gloriosamente cravado no continente América do Sul – o Brasil.

Novas luzes foram lançadas sobre a questão. Novos manuscritos foram por nós trazidos ao conhecimento das mais notáveis cabeças pensantes. Novos pergaminhos foram descobertos sobre a lenda intitulada de “Os Doze Trabalhos de Hércules”, demonstrando o verdadeiro propósito dos deuses do Olimpo, que teriam poupado esse herói mitológico de uma estagnação física e uma conseqüente desmoralização perante o Cosmos, fazendo-o executar somente metade dessas gigantescas tarefas valendo-se das forças de um mortal na finalização da outra parte – este último agindo como um sósia para confundir as forças ocultas que tentavam dominar os mundos elevados dos deuses.




Neste ponto, meu irmão ou minha irmã, uma fagulha de ânimo deve estar começando a acontecer no sentimento de quem lê estas linhas.

Se você está entre os que comemoram a iminência de aprovação de uma nova lei brasileira que regulamenta o suado e criativo labor do estagiário acadêmico, nós da Hector Hereeye Foundation estamos igualmente exultantes.



Chegou o momento de encarar de igual para igual aquele "sorriso superior" de alguns sádicos empregadores que se servem dos talentosos estagiários, apenas lhes reservando um mero:
- "muito obrigado, passar bem!"
Meu irmão ou minha irmã, você certamente precisará se sentir inserido no contexto dos novos desafios deste milênio.
Lembre-se, agora, neste momento festivo, de unir forças com o movimento de iluminação do tantrismo esclarecido - você sabe: o Tantrismo Dialético!
Aqui você vai adquirir o "molejo", o domínio.
Aqui você acenderá a tocha. E a pira olímpica é sua.
A chama tântrica, que aproxima você de sua "metade da laranja" ao longo das sucessivas novas safras, fará de você alguém dinâmico e vencedor.
E, meu irmão ou minha irmã, passe a estudar mais os ensinamentos da nossa Fundação, conheça a nossa publicação corporativista "Anuário de uma Magoempresa" (não confundir com Diário de um Mago, do Paul Rabbit).
Vá em frente que lá você é gente.
Agora, vá e conte a verdade!

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