domingo, 21 de outubro de 2007
Tema de hoje: Longe de todos os olhos
Como trilheiro espiritual, vos digo: “Não se pode servir dicotômicamente a dois senhores nirvânicos”. Em sua caminhada esotérica oportunista o caminhante encontrará, algumas vezes, situações intrigantes. Certa vez, ao trilhar o caminho Ao-Shu-man, conheci as monjas do templo Bai-Ao-nu. Estavam em profunda excitação. A líder religiosa local escolheria a preferida entre elas. Ela usou um teste simples. Deu a cada uma das monjas um lápis e pediu que escrevessem uma frase em louvor ao divino nirvânico. Mas esta frase deveria ser escrita em um lugar que não pudesse ser encontrado. Todas, exceto uma, retornaram com seus lápis estragados. A líder perguntou: “Por que não cumpriu a tarefa?”. A monja respondeu: “Não preciso escrever uma frase em louvor ao divino. Ao servi-la, humildemente, estarei provando minha adoração dialética”. Com essas palavras aduladoras foi então guindada à posição de preferida da líder. Meu irmão, minha irmã, ao se deparar com desafios pessoais, escolham a opção que resulte em maiores benefícios cármicos, sem interferir na sua busca por abonados necessitados e não dêem trabalho. Nós, “magos”, ao bebermos uma taça de nosso vinho francês predileto, no nosso chateau, ensinamos que a lei do menor esforço é uma lei divina. Longínquos e totais são os caminhos da iluminação.
Direto de Prithivinarayan, Nepal: Na imagem acima monges aguardam ansiosos a decisão do congresso chinês sobre a abertura de um templo do meu amigão do peito, o Dalai Lama. Enquanto isso proferi palestra "Os longínquos transcedentais dialéticos, uma abordagem holística e observadora do retorno dos diversos níveis cármicos dicotômicos”, para 1.500 empresários nepaleses. Aos que desejam ter seu blog linkado, nessa casa espiritual, se manifestem. É de graça. Consultas oraculares podem ser enviadas por e-mail para heitorcaolho@gmail.com ou deixadas nos comentários.
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