terça-feira, 6 de novembro de 2007
Tema de hoje: O grito no vale
Como trilheiro espiritual, vos digo: "O discípulo não está acima do mestre oportunista, nem o servo acima do seu senhor nirvânico". Quando aprendiz de caminhante oportunista saí em peregrinação, no caminho Ao-Shu-man, aos principais mestres esotéricos. De templo em templo perguntei quais eram os ensinamentos e quem os havia ensinado. Em todo lugar recebi um olhar de esgelha e uma mudança de conversa. Concluí, meu irmão, minha irmã, que o divino nirvânico não é maior que o conjunto do conhecimento daqueles que o seguem. Hoje percebo que cada um procura o que precisa, ajudando aos necessitados, abonados ou não. A generosidade interior só pode ser demonstrada quando há reciprocidade. Por isso, escolham os generosos abonados para sustentar suas Ferraris 430 Spyder ou financiar seu cruzeiro pelo Caribe. E mantenha um templo para ajudar os que não são tão abonados. Afinal, em certos países, existem leis de incentivos fiscais para aqueles que trabalham pela paz social. Nosso chateau, por exemplo, foi comprado em terras que beneficiam aqueles que buscam a fé tântrica. Os vinhos franceses que bebemos são também fruto de subsídios agrícolas, beneficiando milhares de camponeses. E a compra de críticos venais é bem vista em certos países, mediante comissão. Gritados são os caminhos da iluminação.
Direto de Zagorje ob Savi, Eslovênia: Na imagem acima uma peregrina observa um jardim, enquanto realiza um exercício de meditação tântrica orientada por este escriba. Logo após proferi a palestra "Os gritos transcedentais dialéticos, uma abordagem holística de como escolher o melhor vale filosófico para se alcançar um determinado estado cármico dicotômico”, para 1.500 empresários eslovenos. Aos que desejam ter seu blog linkado, nessa casa espiritual, se manifestem. É de graça. Consultas oraculares podem ser enviadas por e-mail para heitorcaolho@gmail.com ou deixadas nos comentários.
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