quinta-feira, 7 de junho de 2007

Tema de hoje: Na hora do adeus


Como trilheiro espiritual vos digo: "Quando não se tem o que se quer, é preciso querer-se o que se tem". Meu irmão, minha irmã, passamos por estágios quando optamos pelo caminho da redenção esotérica oportunista. No primeiro tentamos entender o que está acontecendo. É o ponto inicial da caminhada. Onde ainda não acreditamos que uma Ferrari Spyder ou um cruzeiro pelo Caribe são possíveis. O segundo acontece algum tempo depois. Passamos por provações, dúvidas e penitências. Nesse ponto estará impotente, reclamando da cor do seu bólido último tipo, das instalações da cabine no transatlântico. Imediatamente deverá passar para o último estágio, da contemplação. Assim aceitará que sua Ferrari é vermelha, sua cabine tem uma jacuzzi para apenas duas pessoas, que um crítico literário é venal por natureza e que, para ser alguém, deve adular a maior quantidade de editores gananciosos possíveis. Nós, "magos", somos conformados com o feitio de nosso chateau e da seleção de rótulos de nossos vinhos franceses. E não desistimos. Horários e despedidos são os caminhos da iluminação.

Direto de Kavala, Grécia: A imagem acima é do barco cerimonial que levou peregrinos e oferendas ao deus Netuno, antes da palestra “Horas dialéticas nirvânicas, uma abordagem dicotômica neo-clássica da despedida do adeus” que proferi para 1.500 empresários gregos. Aos que desejam ter seu blog linkado, nessa casa espiritual, se manifestem. É de graça. Consultas oraculares podem ser enviadas por e-mail para heitorcaolho@gmail.com ou deixadas nos comentários. Conheçam o orkut do mago, link ao lado.

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